quinta-feira, 29 de maio de 2014

Filiação de Joaqum Barbosa é conversa para um dia depois da aposentadoria, diz Eduardo Campos

 
Agência Estado
 

Pré-candidato ao Planalto e presidente do PSB revela que tentará aproximação entre o partido e o ministro Joaquim Barbosa, mas ressalva: ele ainda está no exercício do cargo



O pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta quinta-feira, 29, que caso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, pense em se filiar em algum partido, eles terão amigos em comum que haverão de aproximá-lo do PSB.

Joaquim Barbosa anunciou nesta quinta-feira, 29, no plenário do Supremo, que deixará a Corte ainda no mês de junho.
 
"Qual é o partido que não gostaria de ter um quadro como Joaquim Barbosa filiado?", perguntou Campos. Ele observou, no entanto, que o presidente do STF ainda está no exercício do cargo de ministro do STF, "função que é incompatível com a filiação partidária".

"No dia que ele deixar o STF, a partir do dia seguinte é que começa a possibilidade de se conversar. Porque fora disso, passa a ser um desrespeito à Suprema Corte e ao próprio ministro Joaquim Barbosa", afirmou.

"Tenho certeza de que todos os partidos no Brasil que prezam a Justiça, que prezam a democracia, gostariam de ter em suas fileiras um brasileiro que tem a biografia, a história de vida do ministro Joaquim Barbosa", disse. Mas, ressaltou, essa é uma decisão que ele não anunciou ainda - o desejo de se filiar a alguma legenda.

Campos lembrou que a decisão do presidente do STF de deixar o Judiciário perto do fim do mandato na presidência da Corte "estava previamente anunciada". "Eu acho que o ministro Joaquim Barbosa teve um desempenho no Judiciário brasileiro que tem o respeito do País", disse. "Eu desejo a ele sorte na nova etapa de sua vida agora como cidadão, professor de Direito que ele é", declarou.