sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Vaporização de vaginas vira tendência e é recomendada por Gwyneth Paltrow

UOL


"Você se senta em algo que, basicamente, é uma privadinha. Tem um vapor com uma mistura da [planta] artemísia e luz infravermelha, limpando seu útero e tudo o mais".
É assim que a atriz Gwyneth Paltrow, 42, descreveu a "vaporização de vagina", a mais nova tendência da limpeza espiritual e física.
Ao contrário do que pode parecer, a atriz não foi até o sudeste asiático para fazer o tratamento, e sim a um spa chamado Tikkun, em Santa Mônica, na Califórnia.
Ela definiu o tratamento como uma libertação energética. Segundo o site oficial do spa, a planta serve o propósito de desintoxicar uma "parte específica" do corpo (sim, um detox vaginal). Os benefícios alardeados são vários: impedir úlceras, tumores, corrigir problemas digestivos, matar vermes intestinais, aquecer o corpo, regular o ciclo menstrual... Entre outros.
O spa diz ainda que o tratamento tem sua origem na Coreia, onde é conhecido por balancear hormônios femininos. A planta, supostamente, tem agentes antibióticos e fungicidas para manter a pele íntima saudável. 30 minutos de tratamento custam U$ 50.
O nome científico da planta, ironicamente, é Artemisia vulgaris.
Gwyneth Paltrow não foi a primeira famosa a experimentar o tratamento. As atrizes e irmãs gêmeas Tia e Tamera Mowry também fizeram vaporizações, com o objetivo de melhorar o prazer sexual.
Ao jornal "Medical Daily", o médico obstetra Camilo Gonima disse que "banhos herbais podem ajudar a relaxar, com alguns efeitos superficiais benéficos na pele, como uma sauna. Não vejo base para haver qualquer efeito significativo na fertilidade ou nos ciclos menstruais".
Ele recomenda que qualquer aventura envolvendo plantas seja mantida no exterior da vagina, para não causar irritações. Além disso, as mulheres que queiram fazer o tratamento devem tomar cuidado com a temperatura, para não se machucarem.