segunda-feira, 30 de novembro de 2015

No caso BTG, não seriam Bumlai e seu chefe os verdadeiros alvos?

Com Blog do Reinaldo Azevedo - Veja


Banco comprou uma fazenda de um dos filhos do 

amigão de Lula por R$ 195 milhões; Receita desconfia



Há uma questão algo intrigante nisso tudo. Rodrigo Janot não diz se o suposto pagamento de R$ 45 milhões a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, está ou não sendo investigado. Suponho que sim, não?
Não sei até que ponto essas anotações não são uma espécie de despiste até virtuoso. Sabem quem comparece também à narrativa que envolve o BTG Pactual? José Carlos Bumlai!
Sim, ele mesmo! O banco comprou uma fazenda de um dos filhos do amigão de Lula por R$ 195 milhões. Na Receita Federal, informa a Folha, considera-se a operação suspeita.
Em 2012, o BTG repassou créditos a uma empresa do filho de Bumlai, numa operação frustrada de reestruturação. Também esses elementos teriam contribuído para a prisão temporária de André Esteves se transformar em preventiva.
No capítulo BTG Pactual, não seriam Bumlai e a trilha que conduz a seu chefe os verdadeiros alvos?
África
Há mais. Informa o Estadão:

“A informação de que o BTG Pactual está sob investigação no Tribunal de Contas da União por irregularidades na aquisição de ativos da Petrobras na África por preço inferior ao de avaliação, em 2013, também foi repassada para a PGR pela Força Tarefa de Curitiba. A diferença entre o preço pago e o valor de avaliação foi confirmada pelo ex-gerente da área internacional da estatal, Fernando José Cunha, ouvido no Paraná. Para os investigadores, as informações ressaltam que Esteves não tem interesse que venham à tona delações premiadas sobre estes assuntos. Em depoimento depois de preso, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) admitiu saber de negócios de Esteves na África. Tanto Cerveró como Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, tinham um acordo segundo as investigações para omitir em depoimentos da Lava Jato informações sobre irregularidades nos negócios do BTG Pactual na África”.