sábado, 19 de dezembro de 2015

Pezão defende Dilma ´trambique` enquanto atrasa salários por causa da crise

Com Blog do Felipe Moura Brasil - Veja


Dias atrás, o governador Luiz Fernando Pezão liberou o secretário Marco Antonio Cabral para reassumir seu mandato de deputado e assinar a lista que reconduziu o governista Leonardo Picciani à liderança da bancada do PMDB na Câmara.
Pezão, reprovado por 70% da população do estado do Rio de Janeiro, ajudou assim Dilma Rousseff, reprovada por 86% da população do Brasil, a se precaver contra o processo de impeachment, que, graças ao golpe do STF contra o Poder Legislativo, contará agora com uma comissão especial composta por integrantes escolhidos pelos líderes partidários.
Curiosamente, no mesmo dia em que o STF colaborou para o sucesso da operação de Pezão, os funcionários do Ministério Público do Rio foram avisados por nota do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, que só receberão no dia 12 de janeiro o salário que deveriam receber em dezembro.
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Motivo? A “grave crise econômico-financeira no país”.
“Estamos empenhados na obtenção de soluções que minimizem os reflexos desta crise em nossa Instituição, especialmente no restabelecimento, com a maior brevidade possível, do regular calendário de pagamento do nosso estipêndio”, escreve Vieira, embora o governo do Rio só esteja empenhado em manter no poder a causadora da crise.
Que importa?
Pezão, assim como Eduardo Paes, está muito feliz, porque no dos outros é sempre refresco.