sexta-feira, 25 de março de 2016

"Tchau, Dilminha!", por José Nêumanne

A reunião de Dilma no Palácio do Planalto, por ela antes (quinta-feira 17) transformado num boteco pé-sujo durante a posse de Lula, o Jararaca & Ratão, o Porcino que já foi sem ainda ter sido, e do sinistro trapalhão falastrão vacilão da Justiça “só pros meus, danem-se os demais”, e ontem em sede de torcida organizada, na base do olê-olê-olê-olá, foi feita no mesmo dia das explosões em Bruxelas, trazendo pânico e pavor para o mundo. 

Tudo a ver com o dilmismo, que nessa transformação do Planaltão em sucedâneo do Itaquerão, cujas contas da construção são devassadas pela Operação Xepa (e é fim de feira mesmo!), quando ela substituiu o dilmês da mosquita, da mandioca e da mulher sapiens pelo dilmismo, filosofia segundo a qual a vida não é como ela é, mas como madama quer. 

Não foi ela a dilmista-em-chefe quem nos envergonhou no exterior ao pregar o diálogo com o Estado Islâmico, pondo – comme d’habitude - sua ideologia acima dos interesses da Pátria Saqueada pela gag sindicalista? Pois é. No mesmo dia, fomos informados de que o País fechou 104,6 mil vagas formais de emprego em fevereiro.

Com a perda de renda de 7%, somada à inflação de 10%, a tirarem comida da mesa do trabalhador (como os banqueiros de ficção da propaganda eleitoral do João Sem Braço), então a Vácua Insana provou ser uma arquiteta de crises de incompetência indiscutível: à crise econômica citada e ao desastre político, causado pela soma da ignorância, da inabilidade e da arrogância de Sua Insolência, esta insiste em deflagrar uma crise institucional cuspindo na Constituição e agredindo em nível de pré-sal o Poder Judiciário.

Pois, então, isso me convence de que basta ocorrer algum fato alvissareiro que a distancie do trono para fazer desta quarta uma data farta pra você, pra mim e pra todos os nossos patrícios de bem. Amém.