segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Omertà: o voto de silêncio dos mafiosos

Veja

A 35ª fase da operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta segunda-feira, prendeu o ex-ministro de Lula e Dilma, Antonio Palocci


O deputado federal Antônio Palocci
Antonio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma, foi preso na manhã desta segunda-feira em São Paulo (Renato Araújo/Agência Brasil/VEJA)
A operação Lava Jato deflagou nesta segunda-feira a 35ª fase da operação batizada de Omertà. O nome da operação é uma referência ao voto de silêncio dos mafiosos do Sul da Itália e também tem ligação ao codinome “italiano” que Antonio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma preso nesta manhã, ganhou da Odebrecht. 
Segundo a PF, foi estabelecido um voto de silêncio na empreiteira que, “ao ser quebrado por integrantes do setor de operações estruturadas, permitiu o aprofundamento das investigações”.

Nesta nova fase, os investigadores apuram também supostos favorecimentos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – réu em dois processos relacionados ao petrolão – por meio do Setor de Operações Estruturadas, considerado um departamento da propina da Odebrecht. 
Estão sendo cumpridas ordens judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.