sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Telas de Van Gogh roubadas pela máfia são achadas na Itália

Com Veja e Ansa

Os quadros "A igreja protestante de Noenen" e "A praia de Scheveningen ao começar da tempestade" estão avaliadas em, pelo menos, 30 milhões de euros


Quadro "A praia de Scheveningen ao começar da tempestade", de Van Gogh
Quadro "A praia de Scheveningen ao começar da tempestade", de Van Gogh (Reprodução/Museu Van Gogh/VEJA.com)
A polícia italiana anunciou nesta sexta-feira que foram recuperados dois quadros do pintor holandês Vicent Van Gogh (1853-1890) que haviam sido roubados de um museu na Holanda há quase 14 anos. As pinturas foram encontradas durante uma operação contra o grupo mafioso Camorra em Castellammare di Stabia, próximo à cidade de Nápoles, no sul da Itália.
As telas “A igreja protestante de Noenen” e “A praia de Scheveningen ao começar da tempestade” estão avaliadas em, pelo menos, 30 milhões de euros (mais de 100 milhões de reais). Segundo o ministro de Bens Culturais e Turismo da Itália, Dario Franceschini, a descoberta “confirma a hipótese de que as organizações criminosas estão muito interessadas em obras de arte, utilizando-as como uma forma de investimento”.
O roubou aconteceu em 7 de dezembro de 2002 no Museu Van Gogh, em Amsterdã. Os assaltantes entraram pelo telhado do museu e durante o furto também levaram outras pinturas famosas. O crime foi considerado pelo FBI (polícia federal americana) como um dos dez maiores relacionados à arte na história. Na época, dois suspeitos foram presos, mas nunca confessaram o roubo.
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“A igreja protestante de Noenen”, de Van Gogh