Em defesa de privilégios, grosseiro Renan ofende língua portuguesa e vítimas da ditadura
Para dar uma de Superrenanzaço, o Infatigável, Renan agride as boas maneiras, o vernáculo e a História do Brasil para estender o insuportável foro privilégio dos nobres pares para os jagunços da Polícia Legislativa. Ofende os ouvidos de quem fala português com seus “abiçolutamente”. E ainda consegue fazer pior ao reproduzir aulas que tomou com Marilena Chauí de História do Brasil, ao dizer que nem a ditadura militar ousou tanto, ofendendo a memória de parlamentares que foram cassados, torturados e executados (caso de Rubens Paiva) e omitindo o fechamento do Congresso Nacional. Além disso, retroage à barbárie, ao restabelecer a lei do talião contra juízes e procuradores.
(Comentário para o Estadão no Ar da Rádio Estadão – FM 92,9 – da quinta-feira 27 de outubro de 2016, às 7h10m)
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