quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Passado um ano da lei das estatais, empresas não cumprem regras

Agência de Notícias do Paraná
18/11/2015- Curitiba- PR, Brasil- A Copel arrematou nesta quarta-feira (18), em São Paulo, um lote de obras no Paraná do leilão de transmissão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com investimentos previstos pela Aneel de R$ 589 milhões, as obras serão empreendidas pela Copel no Estado - com um trecho em Santa Catarina - e somam 230 km em três linhas de transmissão, além de 900 MVA (megavolt-ampère) de potência em três subestações. "É um investimento significativo para melhorar ainda mais o fornecimento de energia elétrica no Estado", disse o governador Beto Richa. O lote arrematado pela Copel vai sustentar a expansão do sistema de transmissão na região entre os estados do Paraná e Santa Catarina, além de propiciar atendimento do crescimento da carga e para o escoamento da UHE Baixo Iguaçu. Em Curitiba será construída a linha de transmissão Uberaba-Centro, com 8 km, além da subestação Curitiba-Centro. A partir da subestação Curitiba Leste, em São José dos Pinhais, será construída uma linha de transmissão de 142 km até a subestação Blumenau, em Santa Catarina.
A Copel, companhia de energia do Paraná, é a que mais se adequou até agora

Maria Cristina Frias - Folha de São Paulo

As 30 empresas públicas que estão listadas na Bolsa não se adequaram ao estatuto das estatais, uma das primeiras leis aprovadas durante o governo Michel Temer, em junho do ano passado.

Um estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) aponta que pelo menos três das regras não são observadas pelas 30 maiores estatais que negociam ações.
O prazo para estar nos conformes é julho de 2018.

O perfil dos conselhos de administração das empresas ainda não está de acordo com o que determina o texto.



Parte das 30 estatais com capital aberto têm um número maior de conselheiros (a lei exige que esteja entre 5 e 11), e a exigência de desvinculação com políticos também não é observada.

A parte relativa à transparência também não foi cumprida pelas maiores estatais na B3, diz Marcio Holland, professor do grupo de observadores das estatais da FGV.

"Há a obrigatoriedade de uma carta anual de governança, algo que não é requerido pela Bolsa. Essa tarefa não é simples, e as empresas não estavam preparadas."

A Copel, companhia de energia do Paraná, é a que mais se adequou até agora.

Ela já faz esse documento por exigência de outra Bolsa onde está listada, a de Nova York, diz o presidente Antonio Guetter. "É para atendermos requisitos dos EUA. A carta anual de governança é um resumo desse texto."
-
Aviso de atar cintos desligado
O mercado de aviação executiva alcançou um ponto de equilíbrio, tanto nos preços como no tamanho da frota, segundo Jean Rosanvallon, presidente da fabricante Dassault Falcon.

Nos últimos dois anos, houve um excesso de oferta que teve impacto nos valores, além de um maior interesse por aviões seminovos, afirma o executivo.

"Algumas empresas deram descontos que levaram a uma queda de preço dos aviões comprados três ou cinco anos antes. É preciso ter disciplina para manter o valor de revenda em níveis sustentáveis."

Apesar da recessão, o Brasil segue como o mercado mais importante da 

Dassault na América Latina e um dos cinco maiores no mundo.

Das 25 entregas do modelo mais recente, o Falcon 8X, que custa US$ 60 milhões (R$ 191 milhões), quatro serão destinadas a compradores brasileiros até o fim deste mês de agosto.

€ 2,05 BILHÕES
(R$ 7,7 bi) foi a receita líquida ajustada do grupo Dassault Aviation no 1º sem. de 2017

50 A 60
dos 2.000 jatos na frota da empresa estão no Brasil
-

Política para acabar com lixões no Brasil é freada por crise e mau uso de verba

A crise fiscal praticamente paralisou novos projetos para acabar com lixões no país, segundo executivos do setor.

Além de cortes, a má aplicação dos recursos e a falta de uma verba específica para prefeituras custearem a manutenção dos aterros são os maiores problemas apontados.

A Funasa, órgão responsável por apoiar o fim de lixões em cidades de até 50 mil habitantes, teve corte de 28% no orçamento destinado à área.

Além disso, o setor avalia que a verba é mal aplicada.

"Os órgãos federais estão distantes das necessidades dos municípios, e os repasses não são feitos de forma inteligente", diz Carlos Roberto da Silva Filho, presidente da Abrelpe (entidade do setor).

A divisão de responsabilidade entre Funasa, responsável pelas cidades pequenas, e Ministério das Cidades, que repassa recursos às maiores, também é um entrave.

"A solução é regional, esse apoio deveria ser centralizado", afirma Carlos Fernandes, presidente da Abetre (que reúne das empresas de tratamento de resíduos).

A Funasa diz, em nota, que as ações estão distribuídas entre setores, e que a responsabilidade é compartilhada.


-

Investimento em isopor

A Copobras, de transformados plásticos, comprou uma fábrica em Guarulhos (SP) que pertence à multinacional americana Sealed Air.

A operação de bandejas de isopor tem capacidade para transformar 400 toneladas por mês e será a quinta planta da Copobras no país, afirma Mario Schlickmann, presidente da companhia.

A transação ainda precisa ser aprovada pelo CADE. O valor não foi revelado.

"Nossa capacidade de transformação irá para 2 mil toneladas mensais. A expectativa é que, até o fim do ano, possamos assumir a operação", diz o executivo.

Além da nova fábrica, o grupo investirá de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões em sua linha de embalagens para pet food, segundo Schlickmann.

"Vamos comprar mais máquinas para aumentar a produtividade neste segmento. A nossa projeção é que tenhamos um incremento de 20% na produção voltada para pet food em 2018."

R$ 174,8 MILHÕES
foi a receita líquida da Copobras no 1º tri. deste ano

3.400
são os funcionários
-
Hora do café
Editoria de Arte/Folhapress
Charge MA
com FELIPE GUTIERREZTAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI