quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Lula quer acabar de desmoralizar o Judiciário

Atualizado 00h56


Num país sério é inadmissível a espetacularização do julgamento de um bandido, por mais escroque que ele seja, como é o caso do senhor Luiz Inácio Lula da Silva.

A presidente do STF se reúne com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), situado em Porto Alegre, para que se cerque o evento dos maiores cuidados. 

Os prédios públicos na capital gaúcha serão fechados; funcionários públicos dispensados.

Bandoleiros da CUT ameaçam arruaças; a presidente do PT investigada por corrupção anuncia mortes se o chefe da quadrilha tiver a condenação confirmada.

Esse é o retrato sem retoques de uma republiqueta de banana.

Lula deveria estar preso desde o Mensalão.

Além de continuar solto, com o aval do Supremo, que sequer o processou, embora tenha mandado para o xadrez os principais auxiliares do celerado, José Dirceu à frente, Lula entendeu a fragilidade do Judiciário e iniciou rápido a gestação do Petrolão. 

Se o Mensalão do Lula foi um acinte aos brasileiros, o Petrolão foi uma escarrada em plena luz do dia no rosto da Nação.

O assalto à Petrobras, ao BNDES, aos fundos de pensão, à Eletrobrás, aos Correios não têm paralelo na história da humanidades, como diria Marco Antonio Villa.

Pois, depois de tudo isso, Lula e sua gangue atentam contra a Justiça, desafiando-a a prendê-lo.

E mais, já informou ao distinto público que viaja à Etiópia logo após o julgamento. 

Quer dizer, vivemos num país sem leis, e sob a autoridade do mais notório dos corruptos.

Nem Capone ousou tanto na velha Chicago. 

Lula quer acabar de desmoralizar o Judiciário.